Política, gênero e religião no Paquistão: identidades em debate = Politique, genre et religion au Pakistan : identités en débat

No Paquistão, as forças não religiosas assim como as forças político-religiosas instrumentalizam cada vez mais o Islã em seu próprio benefício. Isto explica a crescente influência da religião e seu entrelaçamento com a nação em si mesma. A mudança de paradigma devida à lei marcial, sob Zia, deu ocas...

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Subtitles:Politique, genre et religion au Pakistan
Main Author: Shaheed, Farida (Author)
Format: Electronic Article
Language:Portuguese
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Fernleihe:Fernleihe für die Fachinformationsdienste
Published: UMESP [2019]
In: Mandrágora
Year: 2019, Volume: 25, Issue: 1, Pages: 137-156
Further subjects:B Islã
B Público
B Privado
B Discriminações
B Religião
B Violências
B Paquistão
B Direitos das Mulheres
Online Access: Presumably Free Access
Volltext (Verlag)
Volltext (doi)
Description
Summary:No Paquistão, as forças não religiosas assim como as forças político-religiosas instrumentalizam cada vez mais o Islã em seu próprio benefício. Isto explica a crescente influência da religião e seu entrelaçamento com a nação em si mesma. A mudança de paradigma devida à lei marcial, sob Zia, deu ocasião ao surgimento de milícias religiosas e grupos desse tipo na sociedade civil. Mostrando que esta não é sempre uma entidade progressista, o artigo examina o impacto, variável segundo o seu estatuto social, da fusão entre religião e política para as mulheres, transformadas em marcadores identitários das posições conquistadas na corrida pelo poder. Ele conclui que, uma vez que implica em mudança nas relações de poder, a igualdade entre os sexos não poderia não poderia advir sem uma luta tenaz para criar saber, cultura e identidade.
Au Pakistan, des forces non religieuses, tout comme les forces politico-religieuses, instrumentalisent de plus en plus l’islam à leur profit. Cela explique l’influence croissante de la religion et son in-trication avec la nation même. Le changement de paradigme dû à la loi martiale, sous Zia, a donné naissance à des milices religieuses et à des groupes du même cru dans la société civile. Montrant que celle-ci n’est pas toujours une entité progressiste, l’article examine l’impact variable, selon le statut social, de la fusion entre religion et politique pour les femmes, transformées en marqueurs identitaires des positions conquises dans la course au pouvoir. Il conclut que l’égalité des sexes, impliquant un changement des rapports de pou-voir, ne saurait advenir sans une lutte acharnée pour créer du savoir, de la culture et de l’identité.
ISSN:2176-0985
Contains:Enthalten in: Mandrágora
Persistent identifiers:DOI: 10.15603/2176-0985/mandragora.v25n1p137-156