Rasa e Saundarya: Modernidade e a Estética da Dualidade = Rasa and Saundarya : Modernity and the Aesthetics of Duality

O artigo discute a possibilidade de aplicar o conceito de dualidade, que é essencialmente uma categoria metafísica, à discussão sobre beleza e modernidade. É possível que a dualidade, por definição, não seja relacionada ao tempo, à história ou à contingência. Em outras palavras, o problema da dualid...

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Bibliographic Details
Subtitles:Rasa and Saundarya
Main Author: Paranjape, Makarand R. 1960- (Author)
Format: Electronic Article
Language:Portuguese
Check availability: HBZ Gateway
Journals Online & Print:
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Fernleihe:Fernleihe für die Fachinformationsdienste
Published: UFJF 2011
In: Numen
Year: 2011, Volume: 14, Issue: 2, Pages: 85-107
Further subjects:B Modernity
B Índia
B Aesthetics
B Duality
B Rasa
B Modernidade
B Dualidade
B Estética
B India
Online Access: Volltext (kostenfrei)
Description
Summary:O artigo discute a possibilidade de aplicar o conceito de dualidade, que é essencialmente uma categoria metafísica, à discussão sobre beleza e modernidade. É possível que a dualidade, por definição, não seja relacionada ao tempo, à história ou à contingência. Em outras palavras, o problema da dualidade seria válido em todas as épocas, para todas as pessoas, assim como seu oposto, a não dualidade, poderia ser, de acordo com alguns pontos de vista, o antídoto e a solução para a dualidade. Algo parecido com o problema humano quintessencial de du?kha (sofrimento), apontado por Buda como o problema com o qual todos nós, antigos, medievais, ou modernos, teríamos que conviver para tentar superar a dualidade. Se a dualidade é sinônima da própria condição humana, então como poderia ser situada historicamente ou analisada? O que faz a dualidade na época moderna diferir da dualidade nas épocas tradicionais e como que ela influencia a problemática da beleza?
The article discusses the possibility of applying the concept of duality, which is essentially a metaphysical category, to the discussion on beauty and modernity. Duality might, by definition, be unrelated to time, to history, and to contingency. In other words, the problem of duality would obtain at all times for all people, just as its opposite, non-duality, might be, according to some views, its antidote and solution. Somewhat like the quintessential human problem of du?kha (suffering) that the Buddha identified, all of us, whether ancient, medieval or modern, would have to live with and try to overcome duality. If duality is synonymous with the human condition itself, then how was it to be historically situated or analyzed? What makes duality in modern times different from duality in traditional times and how does it impact on the question of beauty?
ISSN:2236-6296
Contains:Enthalten in: Numen