A Reforma de Lutero, 500 anos depois: a perspectiva da sua catolicidade a partir do documento “Do Conflito à Comunhão”, da Comissão Internacional Católica-Luterana

O artigo reflete sobre a Reforma de Lutero (1517), com o objetivo de compreender nela a dimensão da catolicidade da fé cristã. Por séculos, nos meios católicos romanos é comum a afirmação da Reforma apenas como causa e expressão de divisões na Igreja, e que à tradição eclesial luterana não cabe a no...

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Auteur principal: Wolff, Elias 1965- (Auteur)
Type de support: Électronique Article
Langue:Portugais
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Fernleihe:Fernleihe für die Fachinformationsdienste
Publié: [publisher not identified] [2016]
Dans: Horizonte
Année: 2016, Volume: 14, Numéro: 44, Pages: 1230-1249
Sujets non-standardisés:B Reconciliação
B Commemoration
B Church
B Réforme
B Reforma
B Reconciliation
B Comemoração
B Igreja
Accès en ligne: Volltext (doi)
Volltext (kostenfrei)
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Résumé:O artigo reflete sobre a Reforma de Lutero (1517), com o objetivo de compreender nela a dimensão da catolicidade da fé cristã. Por séculos, nos meios católicos romanos é comum a afirmação da Reforma apenas como causa e expressão de divisões na Igreja, e que à tradição eclesial luterana não cabe a nota da catolicidade, admitida à tradição eclesial vinculada à Igreja de Roma. Contudo, estudos de teólogos católicos sobre Lutero e o progresso das relações ecumênicas entre católicos e luteranos na atualidade, convergem na compreensão que Lutero não queria dividir a Igreja, e que ele não se distanciou em tudo da tradição católica na afirmação da fé cristã. Então o diálogo ecumênico propõe hoje o desafio: podem cristãos católicos e luteranos comemorarem juntos os 500 anos da Reforma? Relacionando o documento do diálogo internacional católico-luterano, Do Conflito à Comunhão, e estudos recentes sobre Lutero, conclui-se que essa comemoração conjunta só será possível se as duas tradições eclesiais forem situadas num horizonte comum de catolicidade. A base é o reconhecimento de elementos comuns na fé de católicos e luteranos. A comemoração tem tom penitencial pelo que pode significar de falta de comunhão; e tom de esperança pelos elementos que a Reforma apresenta para o crescimento da comunhão entre as duas tradições eclesiais.
ISSN:2175-5841
Contient:Enthalten in: Horizonte
Persistent identifiers:DOI: 10.5752/P.2175-5841.2016v14n44p1230