Experiências de fronteira: as interfaces entre ser do crime e ser evangélico/a
Neste artigo, por meio das trajetórias de dois interlocutores, ensaio algumas reflexões sobre as experiências de mobilização de uma gramática religiosa no crime, e sobre as experiências de conversão e desengajamento das redes criminaisa partir de atuações em igrejas e congregações, especificamente n...
Autres titres: | "Religiões no Nordeste" Border experiences$dinterfaces between being criminous and being evangelical |
---|---|
Auteur principal: | |
Type de support: | Électronique Article |
Langue: | Portugais |
Vérifier la disponibilité: | HBZ Gateway |
Journals Online & Print: | |
Fernleihe: | Fernleihe für die Fachinformationsdienste |
Publié: |
ABHR
2021
|
Dans: |
Plura, revista de estudos de religião
Année: 2021, Volume: 12, Numéro: 2, Pages: 13-37 |
Sujets / Chaînes de mots-clés standardisés: | B
Brésil (Nordost)
/ Criminalité
/ Réseau
/ Mouvement évangélique
/ Conversion (Religion)
|
RelBib Classification: | CB Spiritualité chrétienne CG Christianisme et politique CH Christianisme et société KBR Amérique Latine KDG Église libre |
Sujets non-standardisés: | B
Interfaces
B Crime B Religião B Religion B Margins B Margens |
Accès en ligne: |
Volltext (kostenfrei) |
Résumé: | Neste artigo, por meio das trajetórias de dois interlocutores, ensaio algumas reflexões sobre as experiências de mobilização de uma gramática religiosa no crime, e sobre as experiências de conversão e desengajamento das redes criminaisa partir de atuações em igrejas e congregações, especificamente no contexto das margens urbanas alagoanas. Tem-se como objetivo contribuir com a compreensão das experiências da religiosidade evangélica no Nordeste do país. Proponho o argumento de que as experiências religiosas e do crime se tensionam, interpenetram, e, consequentemente, implicam na forma como são enunciadas as identificações: sou do crime e sou evangélico/a, uma vez que esta religiosidade parece funcionar como uma espécie de espelho moral para as posturas, performances e gramáticas. In this article, through the trajectories of two interlocutors, I essay some reflections about the experiences of mobilizing a religious grammar in the crime, and about the experiences of religious conversion and disengagement from criminal networks through some acts in churches and congregations, specifically in the context of the urban margins of Alagoas. The objective is to contribute to the comprehension of the evangelical religious experiences in the Northeast of the country. I propose the argument that the religious experiences and the criminal experiences tense up, interpenetrate and, consequently, imply in the way in which are enunciated the identifications: I am a criminal and I am evangelical, since this religiosity seems to work as moral mirror to the postures, performances and grammars. |
---|---|
ISSN: | 2179-0019 |
Contient: | Enthalten in: Plura, revista de estudos de religião
|