Epistemologia da experiência religiosa: Uma comparação entre Alston e Swinburne

O problema da experiência religiosa, tematizado por Schelling, é abordado aqui do ponto de vista epistemológico, referente à contribuição desta para a justificação racional da crença em Deus. Dois autores da tradição filosófica anglo-saxã atual são analisados criticamente, Richard Swinburne e Willia...

Description complète

Enregistré dans:  
Détails bibliographiques
Auteur principal: Portugal, Agnaldo Cuoco (Auteur)
Type de support: Électronique Article
Langue:Portugais
Vérifier la disponibilité: HBZ Gateway
Journals Online & Print:
En cours de chargement...
Fernleihe:Fernleihe für die Fachinformationsdienste
Publié: UFJF 2004
Dans: Numen
Année: 2004, Volume: 7, Numéro: 2, Pages: 137-180
Sujets non-standardisés:B Religious Experience
B Richard Swinburne
B epistemologia da percepção
B epistemology of perception
B William Alston
B Experiência Religiosa
Accès en ligne: Volltext (kostenfrei)
Description
Résumé:O problema da experiência religiosa, tematizado por Schelling, é abordado aqui do ponto de vista epistemológico, referente à contribuição desta para a justificação racional da crença em Deus. Dois autores da tradição filosófica anglo-saxã atual são analisados criticamente, Richard Swinburne e William Alston, cada um assumindo a seu modo o legado deixado pelo trabalho pioneiro de William ]ames, As Variedades da Experiência Religiosa. A proposta de Swinburne é empregar o fenômeno da percepção de Deus num argumento indutivo, seguindo uma concepção de racionalidade baseada no Teorema de Bayes do cálculo de probabilidades. Alston considera a experiência religiosa como parte de um processo de geração de crenças perceptuais místicas imediatas, não inferenciais e não reflexivas. Ambas propostas são comparadas e se tenta, esquematicamente, uma alternativa de combiná-las.
The problem of religious experience, discussed by Schelling, is approached here from an epistemological point of view, referring to its contributions for the rational justification of the belief in God. Two philosophers of the current English-speaking tradition are critically analysed, Richard Swinburne and William Alston. Each of them assumes in his own way the legacy left by William James's pioneer work, The Varieties af Religious Experience. Swinburne's proposal is to employ the phenomenon of theistic perception in an inductive argument, following a conception of rationality based on Bayes's theorem of probability calculus. Alston considers religious experience as part in a generation process of immediate mystical perceptual beliefs, which is non-inferential and non-reflexive. The proposals are compared to each other and an alternative is outlined to combine them.
ISSN:2236-6296
Contient:Enthalten in: Numen