O ioga e os seus novos bens de salvação: relaxamento espiritual e homeostase divina = Yoga and its New Salvation Goods : Spiritual Relaxation and Divine Homeostasis

O período antigo do ioga emerge em meio a uma sociedade indiana estratificada e influenciado por religiões como o samkhya e o hinduísmo bramânico, sistematizando-se como um dársana ortodoxo hinduísta por meio da escritura antiga Ioga Sutras (IS) alguns séculos antes de era cristã. O IS explica tanto...

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Subtitles:Yoga and its New Salvation Goods
Main Author: Simões, Roberto Serafim (Author)
Format: Electronic Article
Language:Portuguese
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Fernleihe:Fernleihe für die Fachinformationsdienste
Published: UFJF 2017
In: Numen
Year: 2017, Volume: 20, Issue: 1, Pages: 109-13
Further subjects:B ioga
B Relaxation
B relaxamento
B salvação espiritual
B estresse
B klesas
B Physiology
B Yoga
B spiritual salvation
B Stress
B fisiologia
Online Access: Volltext (kostenfrei)
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520 |a O período antigo do ioga emerge em meio a uma sociedade indiana estratificada e influenciado por religiões como o samkhya e o hinduísmo bramânico, sistematizando-se como um dársana ortodoxo hinduísta por meio da escritura antiga Ioga Sutras (IS) alguns séculos antes de era cristã. O IS explica tanto as causas do sofrimento humano quanto a promessa de uma boa vida iogue, baseando-se na teoria comportamental dos klesas (apego, aversão, medo da morte, orgulho e ignorância) como nefastos a evolução espiritual. Um caminho óctuplo ou asthanga ioga (AI) edifica-se a partir dele como a proposta ioguica de salvação da alma. O AI visa, por meio de condutas éticas, práticas rituais corporais e a experiência mística do samadhi atenuar os klesas em busca da união com deus/Isvara. Na idade média indiano, entre os séculos X-XV d.C., esse sistema de crenças ioguico encontra a religiosidade tântrica, jainista e budista elevando o valor do corpo em detrimento a outros aspectos doutrinais do IS. A fase moderna do ioga, no entanto, está sendo erigida por influência de um novo contexto social-religioso. Atualmente, muito mais do que brâmanes e swamis, o ioga busca a sua legitimidade como caminho espiritual sob a égide da racionalidade científica e de novos movimentos religiosos do ocidente. Nesse processo, o ioga ressignifica a sua linguagem mística que circulava entre os ashrams e florestas indianos dos tempos antigo e medieval, para um público que enfrenta os desafios estressantes de se viver nos grandes centros urbanos ocidentais, sobretudo, uma sociedade do consumo, secular e privatizada religiosamente. Sabe-se que nos tempos atuais o ioga ressignifica a sua fisiologia metafísica à luz da ciência biomédica, desconfio que a teoria dos klesas, pode estar passando por uma reforma religiosa também.A partir dessa conjuntura novas crenças despontaram para legitimar o discurso do ioga frente ao panorama social-religioso em que ele vive atualmente. Mais do que simples ressignificação simbólica, a soteriologia ioguica moderna está passando hoje por um processo de reforma soteriológica. As principais transformações que se destacaram, estão: 1) na elevação da concepção de estresse ao nível de klesa ou obstáculo espiritual; 2) o relaxamento, antagônico ao estresse-klesa, conquista natureza espiritual; e 3) por consequência, a libertação/salvação dos klesas-estresse adquiri substância “empírica” de estado místico como uma espécie de “homeostase divina”. Conclui-se que a racionalidade científica ao invés de promover o desencantamento religioso do ioga, legitima-o como um novo sistema de crenças e produz novos bens de salvação (estresse-klesa, relaxamento-espiritualizado e homeostase-samadhi). A associação dos benefícios para a saúde das práticas do ioga defendidos e propalados pela ciência fisiológica biomédica associado ao desassossego dos centros urbanos ocidentais, pode estar transformando a ética religiosa do ioga, corporificando os klesas, como causa essencial do sofrimento humano. 
520 |a The modern phase of yoga, therefore, has been built under the influence of a new social-religious context. Currently, a lot more than brahmins and swamis, the yoga searches for legitimacy as a spiritual way by the aegis of scientific rationality and of new religious movements in the occident. In this process, yoga reframes its mystic language that circulated among Indian ashrams and forests in ancient and medieval times, for the public that faces stressful challenges to live in occidental megacities, above everything, a consumer society, secular and privatized religiously. From that conjecture, new beliefs emerged to legitimise the yoga discourse in the social-religious panoram where it currently lives. More than simple symbolic reframes, the modern yogic soteriology is today passing through a process of soteriological reframes. The main transformations that are highlighted, are: 1) an elevation of the conception of stress at the level of the kleśa or spiritual obstacle; 2) relaxation, the inverse of the stress-kleśa, conquests the spiritual nature; and 3) as a consequence, liberation/salvation of the kleśas-stress acquires the “empirical” substance of a mystical state, like a kind of “divine homeostasis”. 
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